Editorial 1143: Um perigoso embrião

A população denunciou, e o Itajubá Notícias (IN) conferiu: às margens do rio Sapucai, no “ecoponto” (local de descarte voluntário de produtos recicláveis, mantido pela Prefeitura), estaria havendo uma aglomeração constante de pessoas, que aparentam ser moradores de rua, ou semelhantes, trazendo incômodos e, até mesmo, intranquilidade para aqueles que residem nas proximidades (reportagem nesta edição). O incômodo é natural, e não tem nada a ver com preconceito, mas a intranquilidade advém das algazarras, e, até mesmo, do possível uso de substâncias entorpecentes, que, por certo, não são adquiridas legalmente, porque são proibidas. Relatam, alguns, até mesmo a presença de supostos adolescentes no local, com frequência, tanto durante o dia, como, sobretudo, à noite.

A reportagem do Itajubá Notícias (IN) esteve no local, durante o dia, e em horário de expediente de trabalho normal, para o setor privado, último dia 27 (apesar de não ter havido expediente nas repartições públicas, devido à extensão do fim de semana até dia 28, quando se comemorou o Dia do Servidor Público, em Itajubá). Encontrou no local, algumas pessoas à beira do rio Sapucaí, e, diga-se, não estavam pescando o peixe de cada dia. Locais assim são, infelizmente, embriões de pontos de encontro de usuários e traficantes, que se desenvolvem com o tempo, e precisam de ações das autoridades, tanto da área policial, como, e sobretudo, da área social da prefeitura das respectivas cidades, para que não se transformem naquilo que já vimos serem transformados até mesmo no centro das grandes cidades, certos “pontos de encontro”.