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Editorial - Lição ignorada
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Lição ignorada
Lição ignorada

EditorialEdição 62807/10/2015

Logo depois do crash da bolsa de Nova York em 1929, o Partido Republicano fez a maioria das cadeiras no Parlamento norte americano, e, com isto, estabeleceu-se um aumento descomunal na carga de impostos para tentar tirar o pais do atoleiro, sob o argumento de que era necessário que o Estado arrecadasse mais, para fazer frente à natural queda na arrecadação dos impostos já existentes, em virtude da violenta desaceleração da economia.  Não deu certo, e os Estados Unidos entraram violentamente no que se acostumou chamar de grande depressão, que durou toda a década de 1930.
 Somente em 1933, com o New Deal, uma tremenda reforma estrutural no próprio Estado, privilegiando investimentos em produção e demanda para geração de empregos, contando, para isso, claro, com o apoio da sociedade que acreditava em seus governantes, capitaneados pelo então presidente Franklin Delano Roosevelt. A crise norte americana atingiu fortemente o Brasil, cuja economia era essencialmente agrária (café, sobretudo), que o mundo deixou de beber, mas, seguindo o exemplo norte americano, Getúlio Vargas enveredou pelo caminho da industrialização do país, com uma politica de substituição de importações (procurar produzir aqui os manufaturados que antes comprávamos lá fora com o dinheiro do café), e, com isso, amparado nos sindicatos por ele criados (como o fora nos Estados Unidos), deu emprego na cidade aos desempregados do campo. 
O governo brasileiro de Dona Dilma esta seguindo a mesma receita errada dos Republicanos Norte Americanos do final da década de 1920, impondo ao país aumento de carga tributaria diante da crise econômica, para que o Estado arrecade mais, sem qualquer atitude para propiciar desenvolvimento. Não vai dar certo, como não está dando, ainda mais porque há uma imensa resistência da sociedade que já parece não acreditar numa palavra do que diz a governante e seus auxiliares. 
Nos Estados Unidos de Roosevelt e no Brasil de Vargas, o que deu certo foi o caminho inverso, mas baseado na credibilidade dos respectivos governos. Se o nosso quiser implantar programas de recuperação, ainda que sacrificando a população, terá, antes de tudo, que recuperar a credibilidade que um dia teve.


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