Itajubá Notícias

Não trataremos, aqui, das chacinas que, de tempos em tempos – e até que já faz um tempinho que não vemos – ocorrem nas periferias do Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e outras grandes cidades brasileiras, onde a bandidagem se vinga da própria bandidagem, que traiu, em algum momento, a bandidagem ou a confiança de um líder da bandidagem. Nada disso. Também não falaremos das antigas chacinas que ocorriam, sobretudo nos sertões brasileiros, seja no Nordeste, Norte ou Centro-Oe

Nas décadas de 1960 e 70, tínhamos a imprensa cúmplice e a imprensa rendida. A primeira apoiava o regime e o governo, enquanto que a segunda fingia apoio, por medo de represálias. Havia, é certo, a resistência, celebrizada nas páginas de “O Pasquim” ou “Movimento”, o primeiro de muito maior sucesso que o segundo, porque tratava a situação com humor, e o humor é uma arma poderosa contra o próprio poder constituído.

Há cerca de dois anos, acho, uma campanha lançada por um dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro arrecadou, em poucos dias, nada menos que R$ 19 milhões, valor mais que suficiente para que pagasse as multas que lhe foram impostas pelo ministro Alexandre de Morais e seus colegas no STF e no TSE. Provavelmente, ao longo do tempo, esse valor aumentou razoavelmente. Foram milhões de pequenos doadores, via Pix, entre alguns poucos e algumas dezenas ou centenas de reais, demonst

A música “Mosca na Sopa”, de autoria e interpretada por Raul Seixas, sucesso em 1973, trazia a frase “não adianta me dedetizar, porque você mata uma e vem outra em meu lugar”, referindo-se ao fato, real, de que moscas e mosquitos sempre se renovam para encher nosso saco. Ao longo de mais de 60 décadas, pelo menos, boa parte do mundo civilizado, e o Brasil em especial, estamos em guerra contra o tráfico de entorpecentes.

A população denunciou, e o Itajubá Notícias (IN) conferiu: às margens do rio Sapucai, no “ecoponto” (local de descarte voluntário de produtos recicláveis, mantido pela Prefeitura), estaria havendo uma aglomeração constante de pessoas, que aparentam ser moradores de rua, ou semelhantes, trazendo incômodos e, até mesmo, intranquilidade para aqueles que residem nas proximidades (reportagem nesta edição). O incômodo é natural, e não tem nada a ver com preconceito, mas a intranqu

Palavra à qual poucos brasileiros estavam acostumados, a expressão “dosimetria” tomou conta das conversas políticas, quando o ex-governador mineiro (2003/2010), e hoje deputado do “baixo clero”, Aécio Neves (PSDB), uniu-se ao também deputado Paulinho da Força (Partido Solidariedade) e ao ex-presidente (2016/2018) Michel Temer (MDB), certamente combinados com membros do STF, para minarem o projeto de anistia, ampla, geral e irrestrita, aos envolvidos na bagunça de 08 de janeir

Nada mais comum que, no último ano de seus mandatos, prefeitos, governadores e até presidentes da República, vejam-se, logo no primeiro semestre, abandonados por fiéis assessores que se veem obrigados a deixar, por força da lei eleitoral, seus cargos no Executivo, para lançarem-se candidatos ao Legislativo de suas cidades, estados ou da Federação. Também é comum a debandada de auxiliares diretos ou indiretos, quando estoura algum escândalo na administração, seja envolvendo o

Imaginemos a seguinte situação que, aliás, não é incomum: a mãe de família vive, diariamente, com a triste convivência com um marido que gosta de embriagar-se, chega em casa, bate nos filhos, bate nela, quebra os móveis e utensílios. Ela está desesperada, não sabe mais o que fazer. Polícia não resolve o problema, porque, quando eventualmente detido, o camarada é solto quase que imediatamente. A Justiça não lhe ajuda, já que ela teme as ameaças, veladas, nunca comprovadas, por

Na semana passada e no início desta semana, presenciamos a ridícula tentativa de a turma do velho teatro das tesouras tentar retomar a pouca vergonha que vigorou na política desse país desde, pelo menos, 1998. Reunidos o decepcionante Aécio Neves, mineiro que fora um bom governador por dois períodos, um sindicalista que o PT alçou a congressista, um ex-presidente que, ao seu tempo, comportou-se como um estadista, mas que, traído por um dos maiores empresários do país, termino

Nesse mesmo espaço, por diversas vezes, nos últimos anos, comentou-se acerca dos irritantes placares de 6x1 dos resultados de diversos julgamentos, na sua maioria em causas cíveis, do Supremo Tribunal Federal. Afinal, se cabe ao Poder Judiciário, através de seus juízes, desembargadores e ministros, dizerem qual a verdade, proferindo seu “veredicto” (“dizer a verdade”, ou “declarar a verdade”, em latim), qual a verdade quando desembargadores ou ministros, num colegiado, profer

Está público e notório que o atual prefeito Rodrigo Riera dedica apoio integral à candidatura de seu ex-chefe no Senado Federal, Rodrigo Pacheco, atualmente senador por Minas Gerais, eleito pelo colo-de-mãe da época de Jair Bolsonaro, ao qual jurava fidelidade eterna perante os eleitores mineiros, que, por sua vez, também não queriam ver dona Dilma Rousseff, ex-presidente cassada mas, estranhamente – e bota estranhamente nisso – mantida com seus direitos políticos incólumes,